OS SETE PECADOS CAPITAIS DAS OBRAS NO BRASIL

A Revista EXAME desse mês traz um suplemento tratando sobre as maiores obras de infraestrutura em execução em nosso país. Interessante destacar um artigo da jornalista Alexa Salomão, abordando os sete pecados normalmente encontrados nessas obras. Vou resumi-los, mas sugiro a leitura desse exemplar da Exame, que está imperdível.

1)Avareza: os empreiteiros/fornecedores costumam praticar a mesquinheza na hora de executarem os serviços para os quais foram contratados. Cita-se um caso de um fornecedor que cobrava R$ 55,00 para cada metro cúbico de brita entregue na obra que lhe custava R$ 22 reais e ainda cobrava pelo transporte que era feito pelo prórpio governo.

2)Inveja: o uso de oportunidades de denunciar supostas irregularidades, tal como a delação premiada, quem perde a licitação pode embargar a obra e criar problemas para quem ganhou a licitação.

3)Gula: a maior irregularidade nas obras para o governo é a prática de sobrepreço, sendo citado que em 2010, o TCU identificou cerca de 2,5 bilhões em possíveis irregularidades neste quesito.

4)Preguiça: os prazos de execução das obras públicas dificilmente são obedecidos, havendo casos de obras que se arrastam há mais de uma década. A Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 vão ser um desafio para esses preguiçosos contumazes.

5)Luxúria: as relações nada republicanas praticadas entre funcionários públicos e empreiteiros são históricas, sendo denunciadas todos os dias desde o início da história do nosso país. Em nosso estado, tem muita gente que enriquece em pouco tempo depois de entrar no governo, saindo da periferia para a beira-mar muito rapidamente sem maiores justificativas.

6)Soberba: a mania de grandeza faz com que surjam projetos faraônicos, desnecessários e com orçamentos grandiosos, sendo importante lembrar que qunto maior o projeto, maior a possibilidade de o gestor e sua equipe levarem um “toco”.

7)Ira: o andamento de determinadas obras é prejudicado por brigas intermináveis na justiça por conta das mágoas geradas durante os processos licitatórios e por acordos descumpridos. Nesse quesito podemos citar as denúncias de meliantes insatisfeitos com os esquemas que passam denunciá-los de forma sistemática, precisando de benzedura até com galho de Arruda.

Qualquer semelhança com personagens da nossa vidinha cotidiana, terá sido mera coincidência e fertilidade do imaginário do leitor.

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