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A Alienação Parental consequências e sua atual conjuntura na realidade brasileira

Resumo   Esse artigo tem o interesse de apresentar noções gerais sobre a alienação parental, suas consequências e sua atual conjuntura na realidade brasileira. Um fenômeno relativamente novo que está sendo abarcado cada vez mais pelo judiciário a fim de encontrar sua resolução. A lei que dispõe sobre tal problemática e a jurisprudência em questão também são abordadas de forma a contextualizar melhor o leitor sobre a situação brasileira em relação a esse processo. Palavras-chaves : Alienação parental; lei; jurisprudência; fenômeno   Abstract   This article is of interest to present general notions about parental alienation, their consequences and their current situation in the Brazilian reality. A relatively new phenomenon that is increasingly being embraced by the judiciary in order to find a resolution. The law provides for such issues and case law in question is also addressed in order to contextualize the best player on the Brazilian situation in relation to this pr

... Não desejamos mal a quase ninguém ...

O grande Lulu Santos:

Nova Doença digital: o zumbi eletrônico!

              Segundo o filósofo grego Aristóteles, em sua obra Política, o ser humano é um animal social, necessitando do convívio social para atingir a sua plenitude. Nessa busca pelo amadurecimento, o ser humano precisa interagir com os demais. Gestos simples como tocar, olhar nos olhos do outro, discutir a relação, conversar e abraçar fortalecem o ser humano. Essa interação social tem sido determinante para sermos o que somos enquanto raça.              Nos tempos atuais, vivemos em um mundo marcado fortemente pelo individualismo, pela desagregação familiar, pela supremacia do materialismo, pelo culto ao supérfluo, pela ilusão do mundo das drogas, pela falta de diálogo, pela criminalidade e pela violência. O que é pior de tudo isso é que a globalização generaliza todos esses males, fazendo com eles sejam onipresentes em todos os cantos do planeta.                Para piorar esse contexto ruim, venho observando que há uma espécie de “zumbi eletrônico” cada vez mais comum e

PARTIDOS DE ALUGUEL DESTROEM SONHOS POLÍTICOS

Temos um número significativo de partidos no Brasil: PMDB, PTB, PDT, PT, DEM, PCdoB, PSB,PSDB, PTC, PSC, PMN, PRP, PPS, PV, PTdoB, PP, PSTU, PCB, PRTB, PHS, PSDC, PCO, PTN, PSL, PRB, PSOL, PR, PSD, PPL e PEN. São tantas siglas e agremiações que temos dificuldades de enumerá-las e sabermos detalhes sobre as suas linhas político-ideológicas, se é que se pode falar desses atributos dentro do cenário político atual. Além desses aí, no momento, temos mais alguns partidos em gestação. Algumas dessas siglas exercem um papel de protagonistas, formulando políticas públicas, disputando os cargos majoritários, exercendo influências sobre as demais agremiações e sobre a sociedade. Outras são meros satélites orbitando em torno das agremiações principais.  Durante o período pré-eleitoral, são feitas movimentações no sentido de formar agrupamentos políticos para a disputa dos votos dos eleitores. Essas movimentações e suas consequentes coligações são geradas por interesses de naturezas divers

CLIMA DE GUERRA NA SALA DE AULA

Vivemos em uma sociedade que se demonstra claramente incompetente para estabelecer limites para uma juventude cada vez mais clamorosa por liberdades sem a natural assunção das suas consequências. Estamos perdidos na tarefa de   educar nossos filhos e alunos. A luta pela sobrevivência e pela garantia das “necessidades” impostas por uma sociedade de consumo, nos leva ao fundo do poço na árdua tarefa de formar as gerações futuras. Há apenas algumas décadas, os pais tinham mais tempo para dedicar à criação das suas proles. Hoje, as crianças estão por conta própria, em creches ou nas mãos de babás ou profissionais congêneres. Simplesmente os pais não têm mais tempo para dedicar ao acompanhamento do crescimento dos seus filhos. Nesse contexto, observa-se uma crescente complexidade na relação docente-discente que vem   desafiando educadores na difícil tarefa de fazer com que tenhamos parâmetros justos de compreensão, métricas corretas de avaliação, critérios razoáveis que balizem um rel

Nova Doença digital: o zumbi eletrônico!

  Segundo o filósofo grego Aristóteles, em sua obra Política, o ser humano é um animal social, necessitando do convívio social para atingir a sua plenitude.   Nessa busca pelo amadurecimento, o ser humano precisa interagir com os demais. Gestos simples como tocar, olhar nos olhos do outro, conversar e abraçar fortalecem o ser humano. Essa interação social tem sido determinante para sermos o que somos enquanto raça. Nos tempos atuais, vivemos em um mundo marcado fortemente pelo individualismo, pela desagregação familiar, pela supremacia do materialismo, pelo culto ao supérfluo, pela ilusão do mundo das drogas, pela falta de diálogo, pela criminalidade e pela violência. O que é pior de tudo isso é que a globalização generaliza todos esses males, fazendo com eles sejam onipresentes em todos os cantos do planeta. Para piorar esse contexto ruim, venho observando que há uma espécie de “zumbi eletrônico” cada vez mais comum entre nós. Ele está na nossa casa, no nosso trabalho e nas

A TRAGÉDIA DE SANTA MARIA TEM A IMPRESSÃO DIGITAL DO POVO BRASILEIRO

  Mais uma grande tragédia anunciada ocorreu por esses dias: morreram mais de duzentos e trinta jovens na boate Kiss na cidade gaúcha de Santa Maria vitimados por um incêndio de grandes proporções, que teria sido provocado pelo uso de um sinalizador pelo vocalista   da banda. Chocados pela tragédia, os brasileiros buscam justiça, respostas, culpados. A grande mídia faz sensacionalismo e invade os nossos lares com um verdadeiro bombardeio de notícias sobre o incêndio e as mortes. Os donos da Kiss , os integrantes da banda e os seguranças são os vilões da vez, correndo até risco de morte. Não digo que essas pessoas são santas, mas me recuso a simplesmente apedrejá-los como forma de dar resposta à turba barulhenta e furiosa. A onda frenética e patética de fiscalizações pelo Brasil afora, reprovando a grande maioria dos estabelecimentos congêneres em funcionamento, só atesta a irresponsabilidade de quem deveria garantir e exigir as condições mínimas de segurança dessas casas d