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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

Acadêmicos de Medicina continuam envergonhando nos exames do CREMESP

Quando, pela nona vez, em dez anos mais da metade dos médicos recém-formados é reprovada no exame de avaliação do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, o alerta, que já era intenso, fica ensurdecedor.  Na versão de 2016, cujos resultados foram anunciados na semana passada, dos 2,677 mil profissionais que se submeteram à prova, 56% (1.511) não chegaram na nota mínima. Isso significa que acertaram menos de 60% das 120 perguntas do teste. Erraram coisas básicas: 80% não souberam interpretar uma radiografia; 63% não conseguiram ler corretamente uma tomografia abdominal e 70% não sabiam a resposta certa sobre o que fazer diante de um paciente com crise hipertensiva. O pior desempenho foi entre os egressos de faculdades privadas (66% foram reprovados). Os números evidenciaram a urgência da adoção de medidas que melhorem a formação médica no Brasil. Mudar a forma de apresentação do conteúdo aos estudantes está entre os passos necessários. “O método de ensino tradicional, com o prof

Brasil é o pais da repetência

O censo escolar levanta ano a ano, escola a escola, dados que ajudam a dimensionar o quanto o Brasil avançou – ou não – na quantidade e na qualidade do ensino. Na edição que o Inep, órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), divulga nesta quinta-feira, há um dado que, mesmo tendo jeitão de reprise, deve vir aos holofotes como um aviso de que há algo de muito errado por aqui: a repetência no país continua entre as mais altas do mundo. Trata-se de um indicador inequívoco do baixo nível das escolas brasileiras. Os números confirmam que o Brasil está ainda muito longe do que propõe o Plano Nacional de Educação: no papel, 95% dos alunos deveriam concluir o ensino fundamental na idade adequada até 2024; na realidade, 23% (quase um de cada quatro estudantes) que cursam o 9º ano em colégio público repetiram pelo menos uma vez ao longo de sua vida escolar. A diferença para as escolas particulares merece ser ressaltada pelo fosso que as separa: na rede privada, 7% tiveram a mesma trajetóri

Alimente-se bem e não fique doente

Mesmo se você toma vacina de gripe, lava as mãos religiosamente e fica longe dos colegas do trabalho que espirram toda hora, escapar de todos os germes e  doenças  que se proliferam no dia a dia é uma batalha difícil. Para melhorar suas chances, temos algumas dicas que podem ajudar a melhorar seu sistema imunológico  da maneira mais  natural possível. 1. Descanse e durma melhor Todos nós conhecemos esta, mas  é mais fácil falar do que fazer, né ? Ao invés de lutar noites inteiras com telas azuis, sequências de Netflix e lanches noturnos, tente antecipar um pouco sua hora de  dormir . Uma boa noite de sono nos traz mais benefícios do que apenas acordar bem: dá a chance para nosso corpo se curar em nível celular. Inúmeros estudos mostram que carência de sono faz com que você tenha maior probabilidade de pegar resfriados; e em longo prazo pode estar relacionado a doenças mais graves, como diabetes e problemas cardíacos. 2. Coma um arco-íris de vegetais Incorporar uma grande v

Acampar pode ajudar a regularizar a insônia

Uma pesquisa publicada nesta quinta-feira no periódico  Current Biology  afirma que passar um final de semana acampando, exposto à luz natural e longe de aparelhos eletrônicos, pode ter profundo impacto no ritmo cardíaco e ajudar a dormir mais cedo. Segundo os pesquisadores, que avaliaram voluntários enviados a um camping nas montanhas de Colorado, nos Estados Unidos, os efeitos podem ser ainda mais potentes no inverno. De acordo com Kenneth Wright, professor de fisiologia da Universidade do Colorado em Boulder e líder do estudo, nosso relógio biológico influencia muito mais do que o nosso sono. Em  comunicado , ele afirma que estudos anteriores já associaram nosso tempo de sono à diminuição na performance cognitiva, distúrbios de humor, diabetes e obesidade. Os resultados de sua pesquisa mostram a importância de investir em arquiteturas que aproveitem melhor a luz natural, além de passar menos tempo perto de dispositivos que emitem luz, como tablets e celulares, para evitar distú