Menos obra, mais ensino
Amigos,
Achei ese artigo interessante e me faz lembrar um prefeito conhecido.
Paiva
"Uma escola estadual da cidade de São Paulo (Carlos Maximiliano) estava com vários andares ociosos e estava ameaçada de ser fechada por falta de alunos. No ano passado, decidiu-se ocupar as salas vazias para dar aulas de cursos técnicos, que só não se expandiam por falta de prédios. Uma ideia simples, óbvia, acabou produzindo o que pode ser encarado com milagre na administração pública.
A escola que realizou aquela experiência (mais detalhes no endereço http://catracalivre.uol.com.br/2009/01/como-virei-aluno-de-uma-escola-publica) não sabia, mas estava apresentando uma solução que economizou dezenas de milhões de reais --e vai economizar mais dezenas de milhões de reais nos próximos anos. Um levantamento mostrou que havia, no Estado de São Paulo, centenas de colégios em situação semelhante e se decidiu, em vez de erguer prédios para mais escolas técnicas, utilizar as salas vazias.
Além da economia de dinheiro, ganham as escolas regulares, que passam a oferecer um importante atrativo para seus alunos, aproximando-os do mercado de trabalho. Tudo isso só ocorreu porque foi a comunidade que, ao tentar salvar aquela escola estadual, atraiu os cursos técnicos.
Está aí uma boa lição aos políticos e administradores públicos, a maioria deles viciados em inaugurações para chamar a atenção: muitas vezes, menos obra significa mais ensino. Desperdiça-se pela incapacidade de juntar espaços, tarefas e programas.
Porque não se pensa nisso, investiu-se e se investe tão pouco na formação dos professores, que não aparece --mas em obras que chamam a atenção do leitor."
Gilberto Dimenstein, 52, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz.
Estamos a disposição para contato através:
Twitter: @professorpaiva;
Facebook: @SeverinoPaiva;
Linkedin: Severino Paiva
ou e-mail: paiva.professor@gmail.com .
Achei ese artigo interessante e me faz lembrar um prefeito conhecido.
Paiva
"Uma escola estadual da cidade de São Paulo (Carlos Maximiliano) estava com vários andares ociosos e estava ameaçada de ser fechada por falta de alunos. No ano passado, decidiu-se ocupar as salas vazias para dar aulas de cursos técnicos, que só não se expandiam por falta de prédios. Uma ideia simples, óbvia, acabou produzindo o que pode ser encarado com milagre na administração pública.
A escola que realizou aquela experiência (mais detalhes no endereço http://catracalivre.uol.com.br/2009/01/como-virei-aluno-de-uma-escola-publica) não sabia, mas estava apresentando uma solução que economizou dezenas de milhões de reais --e vai economizar mais dezenas de milhões de reais nos próximos anos. Um levantamento mostrou que havia, no Estado de São Paulo, centenas de colégios em situação semelhante e se decidiu, em vez de erguer prédios para mais escolas técnicas, utilizar as salas vazias.
Além da economia de dinheiro, ganham as escolas regulares, que passam a oferecer um importante atrativo para seus alunos, aproximando-os do mercado de trabalho. Tudo isso só ocorreu porque foi a comunidade que, ao tentar salvar aquela escola estadual, atraiu os cursos técnicos.
Está aí uma boa lição aos políticos e administradores públicos, a maioria deles viciados em inaugurações para chamar a atenção: muitas vezes, menos obra significa mais ensino. Desperdiça-se pela incapacidade de juntar espaços, tarefas e programas.
Porque não se pensa nisso, investiu-se e se investe tão pouco na formação dos professores, que não aparece --mas em obras que chamam a atenção do leitor."
Gilberto Dimenstein, 52, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz.
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ou e-mail: paiva.professor@gmail.com .
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