Olhos de Kombi fazendo caixa
Naquele país distante, em uma das suas províncias, havia um vereador, médico veterinário, sendo conhecido pela alcunha de “Olhos de Kombi”. Como médico veterinário, era incansável e não media esforços para salvar os animaizinhos. Conta-se que certa vez invadiu um centro cirúrgico de um hospital para cirurgiar e salvar um cachorro. O que pegou é que o centro cirúrgico era de um hospital para humanos.
O nobre parlamentar era detentor de uns 3 mandatos e tinha esse apelido por conta dos olhos grandes e esbugalhados, principalmente, quando era contrariado. Quando sofria uma derrota em uma votação, o velho Olhos de Kombi ficava uma fera.
Cansado do dia a dia da câmara municipal, o vereador estava pensando em ser candidato a deputado nas próximas eleições e precisava desesperadamente fazer caixa para a campanha que seria duríssima. Descobriu que um prefeito do interior cobrava para dar uns mil votos algo em torno de cem mil Rublos. Pelas contas do vereador, ia precisar de uns 20 mil votos para alcançar a vaga na assembléia, sendo necessários mais de 500 mil rublos para eleger-se ao tão almejado cargo.
Andou pensando e achou uma oportunidade: havia uma discussão em torno da legalidade e moralidade na cobrança da taxa de estacionamento do único shopping da província. Veio a idéia brilhante: apresentaria um projeto proibindo o shopping de cobrar pelo estacionamento. Ganharia notoriedade junto ao eleitorado ou uma boa grana se conseguisse chantagear o shopping para que o projeto não fosse aprovado.
Mandou um emissário ao dono do shopping. Malaquias era o vereador mais antigo, o mais malandro e que era doido por grana. Malaquias foi até o dono do shopping. Feita a proposta, o empresário pragmático topou de imediato porque não queria perder a boa receita do estacionamento. Olhos de Kombi receberia 100 mil rublos, o emissário recebeu 20 mil, o relator do projeto recebeu 10 mil e os demais vereadores necessários à aprovação receberam 5 mil rublos cada.
No dia da votação, o relator ia apresentando o seu parecer pela inconstitucionalidade do projeto, enquanto isso, Olhos de Kombi, sentado no fundão do plenário, estava muito tranqüilo em ser derrotado. Não parecia aquele cara explosivo, às vezes, até meio louco, quando contrariado.
O projeto foi derrubado, o shopping continuou cobrando pelo estacionamento, Olhos de Kombi permaneceu muito sereno com um sorriso maroto no canto da boca, mas com os bolsos cheios de grana para ajudar no embate eleitoral que estava por vir.
O nobre parlamentar era detentor de uns 3 mandatos e tinha esse apelido por conta dos olhos grandes e esbugalhados, principalmente, quando era contrariado. Quando sofria uma derrota em uma votação, o velho Olhos de Kombi ficava uma fera.
Cansado do dia a dia da câmara municipal, o vereador estava pensando em ser candidato a deputado nas próximas eleições e precisava desesperadamente fazer caixa para a campanha que seria duríssima. Descobriu que um prefeito do interior cobrava para dar uns mil votos algo em torno de cem mil Rublos. Pelas contas do vereador, ia precisar de uns 20 mil votos para alcançar a vaga na assembléia, sendo necessários mais de 500 mil rublos para eleger-se ao tão almejado cargo.
Andou pensando e achou uma oportunidade: havia uma discussão em torno da legalidade e moralidade na cobrança da taxa de estacionamento do único shopping da província. Veio a idéia brilhante: apresentaria um projeto proibindo o shopping de cobrar pelo estacionamento. Ganharia notoriedade junto ao eleitorado ou uma boa grana se conseguisse chantagear o shopping para que o projeto não fosse aprovado.
Mandou um emissário ao dono do shopping. Malaquias era o vereador mais antigo, o mais malandro e que era doido por grana. Malaquias foi até o dono do shopping. Feita a proposta, o empresário pragmático topou de imediato porque não queria perder a boa receita do estacionamento. Olhos de Kombi receberia 100 mil rublos, o emissário recebeu 20 mil, o relator do projeto recebeu 10 mil e os demais vereadores necessários à aprovação receberam 5 mil rublos cada.
No dia da votação, o relator ia apresentando o seu parecer pela inconstitucionalidade do projeto, enquanto isso, Olhos de Kombi, sentado no fundão do plenário, estava muito tranqüilo em ser derrotado. Não parecia aquele cara explosivo, às vezes, até meio louco, quando contrariado.
O projeto foi derrubado, o shopping continuou cobrando pelo estacionamento, Olhos de Kombi permaneceu muito sereno com um sorriso maroto no canto da boca, mas com os bolsos cheios de grana para ajudar no embate eleitoral que estava por vir.
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