O GOVERNO, RITUAL DE SEDUÇÃO E DESTRUIÇÃO DE REPUTAÇÕES
Nos últimos anos, temos visto alguns escândalos envolvendo figuras proeminentes do governo ou das hostes petistas. Figuras antes intocáveis foram à lona, sendo pegos em situações difíceis de serem explicadas. Só para dar uma idéia, podemos citar alguns: Zé Dirceu, Palloci, João Paulo Cunha e José Genuíno. Durante os governos FHC, também tivemos suspeitas pairando sobre as cabeças de várias personalidades do staff tucano: Sérgio Motta, Francisco Lopes, Eduardo Jorge, dentre outros. Os processos de privatizações e a emenda da reeleição são exemplos de algumas coisas mal justificadas naqueles tempos.
Pode-se dizer que o governo é um grande destruidor de reputações. Naturalmente, surge a pergunta: o que é que o governo tem que faz com que as pessoas exponham-se e envolvam-se em escândalos e/ou em situações embaraçosas? Respondo: oportunidades, interesses, tentações e rendição.
As oportunidades surgem na medida em que se tem acesso a informações privilegiadas sobre as ações futuras do governo. Tem-se acesso às pessoas chaves, podendo influenciar, articular, interceder. Por exemplo, se o governo vai investir na infraestrutura em uma determinada área, os terrenos do entorno passam a sofrer uma grande valorização. A própria escolha da área a investir já pode ter passado por critérios não tão republicanos. Essas informações ou o acesso às pessoas chaves valem e muito no jogo de interesses.
Os interesses movem a ação humana e empresarial. Interesses são o motor da ação. Quando alguma empresa tem um objetivo, precisa buscar meios para materializá-lo. Os indivíduos também têm interesses: um apartamento maior, um carrão importado, uma mulher mais jovem e bonita. Leitor(a), quais são os seus interesses?
O processo de tentação é dos mais interessantes. Começa pela tentativa de aproximação com o alvo. Normalmente, busca-se alguém que seja próxima da vítima. Esse interlocutor é sondado e através dele, faz-se uma análise prévia do perfil da vítima. Dependendo dessa avaliação prévia, avança-se para o contato direto com o alvo. Um almoço, um jantar, uma viagem, uma farra regada a bebidas, drogas e mulheres ou rapazes, dependendo da preferência sexual, são exemplos de artifícios para as abordagens.
A rendição ocorre quando seduzido, o sujeito segue o conselho de Marta Suplicy: “relaxe e goze”. É fruto do pragmatismo. O indivíduo esquece dos seus valores e dá vazão à satisfação dos seus desejos mais profundos. Nessa etapa, desapega-se dos valores mais preciosos em nome da satisfação, do prazer, do viver o momento. Neste ponto, corruptor e corrupto estão igualados, são parceiros, são da mesma laia.
E na sua cidade, já identificou indícios desse ritual de destruição? Fique atento(a), identifique os personagens, observe bem e você verá todos ou, pelo menos, alguns desses ingredientes na sua sopa de letrinhas governamental.
Pode-se dizer que o governo é um grande destruidor de reputações. Naturalmente, surge a pergunta: o que é que o governo tem que faz com que as pessoas exponham-se e envolvam-se em escândalos e/ou em situações embaraçosas? Respondo: oportunidades, interesses, tentações e rendição.
As oportunidades surgem na medida em que se tem acesso a informações privilegiadas sobre as ações futuras do governo. Tem-se acesso às pessoas chaves, podendo influenciar, articular, interceder. Por exemplo, se o governo vai investir na infraestrutura em uma determinada área, os terrenos do entorno passam a sofrer uma grande valorização. A própria escolha da área a investir já pode ter passado por critérios não tão republicanos. Essas informações ou o acesso às pessoas chaves valem e muito no jogo de interesses.
Os interesses movem a ação humana e empresarial. Interesses são o motor da ação. Quando alguma empresa tem um objetivo, precisa buscar meios para materializá-lo. Os indivíduos também têm interesses: um apartamento maior, um carrão importado, uma mulher mais jovem e bonita. Leitor(a), quais são os seus interesses?
O processo de tentação é dos mais interessantes. Começa pela tentativa de aproximação com o alvo. Normalmente, busca-se alguém que seja próxima da vítima. Esse interlocutor é sondado e através dele, faz-se uma análise prévia do perfil da vítima. Dependendo dessa avaliação prévia, avança-se para o contato direto com o alvo. Um almoço, um jantar, uma viagem, uma farra regada a bebidas, drogas e mulheres ou rapazes, dependendo da preferência sexual, são exemplos de artifícios para as abordagens.
A rendição ocorre quando seduzido, o sujeito segue o conselho de Marta Suplicy: “relaxe e goze”. É fruto do pragmatismo. O indivíduo esquece dos seus valores e dá vazão à satisfação dos seus desejos mais profundos. Nessa etapa, desapega-se dos valores mais preciosos em nome da satisfação, do prazer, do viver o momento. Neste ponto, corruptor e corrupto estão igualados, são parceiros, são da mesma laia.
E na sua cidade, já identificou indícios desse ritual de destruição? Fique atento(a), identifique os personagens, observe bem e você verá todos ou, pelo menos, alguns desses ingredientes na sua sopa de letrinhas governamental.
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