NO JOGO DE INTIMIDAÇÃO À OPOSIÇÃO, VALE TUDO.
É pública e notória, pelo menos para os mais vivazes observadores, a prática dos governos do PSB de tentar intimidar e desmoralizar os membros das bancadas de oposição na casas legislativas nos âmbitos federal, estadual e municipal.
Essa prática foi inaugurada na gestão do MAGO em João Pessoa e vem sendo posta em prática desde 2005 em larga escala. Eu mesmo fui vítima ao longo dos meus quatro anos de mandato na Câmara de João Pessoa. Denunciei no plenário mais de uma vez, com provas, mas não consegui ser ouvido pelas autoridades “competentes”. Numa dessas vezes, apresentei alguns releases “assinados” eletronicamente por um jornalista ocupante de alto cargo de confiança na SECOM do município. Os textos eram imediatamente reproduzidos nos grandes veículos por conta da força da verba de comunicação da prefeitura pessoense. Para dar mais credibilidade aos testos, inventaram até uma falsa entidade chamada UNIÃO DAS ENTIDADES DA PARAÍBA, que, na época, sequer existia.
Recentemente, a cidade de João Pessoa foi inundada por placas de outdoors com as fotos dos deputados da bancada de oposição na assembléia legislativa que ousaram fazer a discussão do projeto de permuta dos terrenos enviado pelo “Deus Sol” para aprovação. Não vejo nada de desabonador em cobrar prazo e explicitação da finalidade da permuta para construção do shopping de Mangabeira. Essa de acreditar na palavra do empresário e do governado é conversa para “boi dormir”, afinal, de boas intenções o inferno está cheio.
Essas placas são apenas a ponta do iceberg. Muitos “profissionais da imprensa”, se é que podem ser chamados assim, já vêm trabalhando sistematicamente para prejudicar a imagem dos adversários do regime ditatorial, usando espaços bancados pelo governo em rádios, jornais, portais e outros meios.
Alguns deputados têm aventado a idéia de abrirem uma CPI para investigar a fonte de financiamento da campanha de outdoor “patrocinada” pelo Fórum em Defesa de Mangabeira, que assumiu a paternidade da idéia de estampar as fotos dos parlamentares da oposição que só estavam cumprindo com o seu papel. Na minha humilde opinião, é pura perda de tempo. Não vejo dificuldade nenhuma em “arranjar” cobertura para esse pagamento desses quase vinte mil reais. No Brasil, o staff dos gestores têm resolvido coisas muito mais complexas e difíceis de explicar, imagine só a bagatela de vinte mil para umas plaquinhas! Além disso, o faturamento de outdoor é feito para mais de 30 dias, dando tempo de fazer os ajustes necessários.
Um aspecto curioso dessa história é a trajetória política de alguns membros do tal Fórum. São figurinhas carimbadas do meio político, useiros e “vezeiros” de ocuparem espaços para si e para os seus nos gabinetes parlamentares e nos governos, incrivelmente nos mais amplos espectros ideológicos.
Fazer oposição é uma faixa de atuação política perigosa na Paraíba, principalmente quando os intolerantes estão no poder !
Essa prática foi inaugurada na gestão do MAGO em João Pessoa e vem sendo posta em prática desde 2005 em larga escala. Eu mesmo fui vítima ao longo dos meus quatro anos de mandato na Câmara de João Pessoa. Denunciei no plenário mais de uma vez, com provas, mas não consegui ser ouvido pelas autoridades “competentes”. Numa dessas vezes, apresentei alguns releases “assinados” eletronicamente por um jornalista ocupante de alto cargo de confiança na SECOM do município. Os textos eram imediatamente reproduzidos nos grandes veículos por conta da força da verba de comunicação da prefeitura pessoense. Para dar mais credibilidade aos testos, inventaram até uma falsa entidade chamada UNIÃO DAS ENTIDADES DA PARAÍBA, que, na época, sequer existia.
Recentemente, a cidade de João Pessoa foi inundada por placas de outdoors com as fotos dos deputados da bancada de oposição na assembléia legislativa que ousaram fazer a discussão do projeto de permuta dos terrenos enviado pelo “Deus Sol” para aprovação. Não vejo nada de desabonador em cobrar prazo e explicitação da finalidade da permuta para construção do shopping de Mangabeira. Essa de acreditar na palavra do empresário e do governado é conversa para “boi dormir”, afinal, de boas intenções o inferno está cheio.
Essas placas são apenas a ponta do iceberg. Muitos “profissionais da imprensa”, se é que podem ser chamados assim, já vêm trabalhando sistematicamente para prejudicar a imagem dos adversários do regime ditatorial, usando espaços bancados pelo governo em rádios, jornais, portais e outros meios.
Alguns deputados têm aventado a idéia de abrirem uma CPI para investigar a fonte de financiamento da campanha de outdoor “patrocinada” pelo Fórum em Defesa de Mangabeira, que assumiu a paternidade da idéia de estampar as fotos dos parlamentares da oposição que só estavam cumprindo com o seu papel. Na minha humilde opinião, é pura perda de tempo. Não vejo dificuldade nenhuma em “arranjar” cobertura para esse pagamento desses quase vinte mil reais. No Brasil, o staff dos gestores têm resolvido coisas muito mais complexas e difíceis de explicar, imagine só a bagatela de vinte mil para umas plaquinhas! Além disso, o faturamento de outdoor é feito para mais de 30 dias, dando tempo de fazer os ajustes necessários.
Um aspecto curioso dessa história é a trajetória política de alguns membros do tal Fórum. São figurinhas carimbadas do meio político, useiros e “vezeiros” de ocuparem espaços para si e para os seus nos gabinetes parlamentares e nos governos, incrivelmente nos mais amplos espectros ideológicos.
Fazer oposição é uma faixa de atuação política perigosa na Paraíba, principalmente quando os intolerantes estão no poder !
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