Eleger bons politicos é um gesto de compromisso com o Brasil
A palavra democracia tem origem na Grécia antiga, significando governo (cracia) do povo (demo). A democracia grega apesar de significar governo do povo não era universalizada a todos os seus habitantes , já que apenas os gregos livres do sexo masculino e maiores de 18 anos tinham direito ao voto nas decisões de interesse do estado grego.
Um dos grandes desafios para a tão desejada democracia universal é o gerenciamento das discussões e decisões relevantes para populações de dimensões maiores. Quanto maior a população, maiores os desafios de gerenciamento do processo de participação.
Uma solução para essa questão do exercício da democracia cotidiana é o modelo da democracia representativa no qual um subconjunto infinitamente menor da população é eleito para exercer um mandato em nome do universo de eleitores. O Brasil é uma das maiores democracias representativas do mundo e dispomos de um sistema eleitoral relativamente eficiente.
Elegemos vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores para as casas legislativas municipais, estaduais e federais, respectivamente. No âmbito do poder executivo, elegemos prefeitos, governadores e presidente da repúbica.
O problema desse modelo representativo atual está na relação desgastada entre o eleitor e os seus representates. O eleitor tem pouca credibilidade no processo eleitoral e nos eleitos. Em função disso, crescem a cada eleição o números de votos nulos, brancos e a ausência dos eleitores (abstenção), embora o voto ainda seja obrigatório no Brasil.
Essa descrença do eleitor nos políticos leva a um outro fenômeno tão ou mais prejudicial à democracia brasileira, que é a banalização do voto. O eleitor vota sem critério nenhum. Usando essa linha de descompromisso, já tivemos até o cúmulo da eleição de macacos (Tião) e rinocerontes (Cacareco).
Recentemente, virou moda votar em figuras não convencionais como forma de protesto aos desmandos dos políticos tradicionais. Temos alguns exemplos que rapidamente demonstram a sua inaptidão para os cargos para os quais foram eleitos, gerando mais decepção e desalento.
Em mais algumas décadas e com os avanços das TICs (tecnologias da Informação e Comunicação), tendemos a transofrmar a nossa democracia representativa em uma democracia direta na qual cada cidadão terá direito a um voto pessoal e intransferível na decisão sobre os temas de interesse do Estado, eliminando a necessidade de intermediários entre o cidadão e o governo.
Enquanto a democracia direta não vem, seja criterioso com o seu voto. Não se deixe levar pelo discurso fácil de que todos são iguais. Conheça os candidatos, analise as suas propostas, conheça os seus passados e aprofunde as suas análises. Se houver critério a cada eleição, acontecerá um refinamento sucessivo, depurando a qualidade dos nossos representantes. Eleger bons políticos é um gesto de cidadania e de compromisso com o nosso país.
Um dos grandes desafios para a tão desejada democracia universal é o gerenciamento das discussões e decisões relevantes para populações de dimensões maiores. Quanto maior a população, maiores os desafios de gerenciamento do processo de participação.
Uma solução para essa questão do exercício da democracia cotidiana é o modelo da democracia representativa no qual um subconjunto infinitamente menor da população é eleito para exercer um mandato em nome do universo de eleitores. O Brasil é uma das maiores democracias representativas do mundo e dispomos de um sistema eleitoral relativamente eficiente.
Elegemos vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores para as casas legislativas municipais, estaduais e federais, respectivamente. No âmbito do poder executivo, elegemos prefeitos, governadores e presidente da repúbica.
O problema desse modelo representativo atual está na relação desgastada entre o eleitor e os seus representates. O eleitor tem pouca credibilidade no processo eleitoral e nos eleitos. Em função disso, crescem a cada eleição o números de votos nulos, brancos e a ausência dos eleitores (abstenção), embora o voto ainda seja obrigatório no Brasil.
Essa descrença do eleitor nos políticos leva a um outro fenômeno tão ou mais prejudicial à democracia brasileira, que é a banalização do voto. O eleitor vota sem critério nenhum. Usando essa linha de descompromisso, já tivemos até o cúmulo da eleição de macacos (Tião) e rinocerontes (Cacareco).
Recentemente, virou moda votar em figuras não convencionais como forma de protesto aos desmandos dos políticos tradicionais. Temos alguns exemplos que rapidamente demonstram a sua inaptidão para os cargos para os quais foram eleitos, gerando mais decepção e desalento.
Em mais algumas décadas e com os avanços das TICs (tecnologias da Informação e Comunicação), tendemos a transofrmar a nossa democracia representativa em uma democracia direta na qual cada cidadão terá direito a um voto pessoal e intransferível na decisão sobre os temas de interesse do Estado, eliminando a necessidade de intermediários entre o cidadão e o governo.
Enquanto a democracia direta não vem, seja criterioso com o seu voto. Não se deixe levar pelo discurso fácil de que todos são iguais. Conheça os candidatos, analise as suas propostas, conheça os seus passados e aprofunde as suas análises. Se houver critério a cada eleição, acontecerá um refinamento sucessivo, depurando a qualidade dos nossos representantes. Eleger bons políticos é um gesto de cidadania e de compromisso com o nosso país.
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