Adiós, Comandante
Acordei e fui
surpreendido com a notícia da morte de Fidel Castro. Líder maior da Revolução
Cubana, último grande ícone do socialismo mundial e com um legado que gera
muitas discussões, mas com toda certeza uma figura marcante nas últimas seis
décadas na história da humanidade.
Temos que
reconhecer que para uma pequena ilha no quintal dos Estados Unidos resistir ao
modelo capitalista, ao embargo econômico e tantas outras limitações durante tanto
tempo é um feito notável, fazendo ainda um esforço para oferecer saúde e
educação de qualidade. Da mesma forma, temos que reconhecer que houve a
supressão das liberdades individuais, perseguição a adversários políticos e uma
ditadura da família Castro que detém o poder ao longo de mais de cinquenta
anos.
A maturidade e
as decepções com muitos dos meus ídolos do passado me ensinaram a não idolatrar
mais ninguém. São todos humanos, com suas virtudes, defeitos, realizações e
fracassos. Ninguém é totalmente bom e da mesma feita ninguém é totalmente mau. Amado
por uns, odiado por outros tantos, mas com certeza deixou sua marca no seu
tempo. Lutou e defendeu suas crenças bravamente e por isso merece o meu
respeito.
Adiós,
Comandante !
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