Resolvendo a evasão no ensino superior retardando o momento da escolha profissional

Quem não se lembra de sua angústia para escolher qual curso fazer no momento do velho vestibular? Eu tive dúvidas entre Engenharia, Direito e Administração, tendo escolhido Engenharia Mecânica, cursado um ano apenas e acabei fazendo outro vestibular para Ciência da Computação, sendo este o curso que acabei por concluir. Ainda cursei seis meses de Administração de Empresas também na UFPB, em paralelo com o curso de Computação.

Conheço várias outras pessoas que passaram por coisas semelhantes, gerando uma taxa de abandono do curso escolhido que tem girado em torno de 40% (quarenta por cento), o que se configura em uma taxa altíssima, gerando prejuízos enormes para os estudantes e para as instituições.

A nossa proposta é que os alunos no momento da conclusão do ensino médio escolham uma grande área profissional, sendo exemplos as áreas de humanas, biológicas e exatas. Escolhida a grande área, os  alunos  cursariam dois anos de conteúdos básicos dessa área e após esse período, os alunos escolheriam os cursos em função das suas notas.

Com essa medida, os estudantes teriam dois anos para conviver com o ambiente universitário, conhecer seus laboratórios, travar contatos com os professores e colher maiores informações sobre os cursos da sua grande área, permitindo uma escolha mais embasada e madura, levando em conta as notas obtidas pelos  alunos como critério de preferência na escolha dos cursos após os dois anos iniciais.

Algumas universidades públicas já estão adotando este modelo, como é o caso da UFMA, que há alguns adotou uma sistemática semelhante a esta que estamos propondo em nosso texto. Os resultados iniciais são promissores!

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