Para estudar, o papel vence a tela
Em pleno reinado das mais diversas e tecnologicamente avançadas ferramentas digitais, a neurocientista e diretora do Centro de Dislexia da Universidade da Califórnia, Maryanne Wolf, é taxativa: aprende-se mais e melhor quando se estuda textos em livros do que em computadores, celulares e tablets. Ou seja: para estudar e bem compreender aquilo que se lê, o papel é mais adequado que a tela. Maryanne expõe a sua tese na obra “O cérebro no mundo digital: os desafios da leitura na nossa era” (Contexto). A pesquisadora assegura que é possível diferenciar dois tipos de absorção da escrita. O primeiro deles, ela chama de “leitura profunda”, e, o segundo, de “leitura superficial”. Ocorrem, respectivamente, quando nos debruçamos sobre um livro para estudar e quando estudamos diante de uma tela. CATEGÓRICA Beatriz Ambrosio: “com um livro em mãos eu tenho controle do meu aprendizado” (Crédito:GABRIEL REIS) A leitura profunda conecta uma nova informação ao que já se possui de registros armazenados