UM CLAMOR PELA SERIEDADE NA AVALIAÇÃO DE PRESTAÇÕES DE CONTAS DE GESTORES PÚBLICOS NO ESTADO DA PARAÍBA
Os Tribunais de Contas em suas três instâncias, municipal, estadual e da união, têm a incumbência de realizar a avaliação das contas dos gestores públicos em nosso país, buscando garantir a lisura e honestidade.
Esse processo
de tomada de contas é árduo, feito com muito cuidado por corpos técnicos
compostos por auditores, contadores, engenheiros, gente muito qualificada e
consome milhões de reais dos cofres públicos. São muitas horas de análises,
diligências e muita dedicação para fazer com que a lisura da gestão pública
seja atestada ou afastada.
As cortes de
contas emitem um parecer favorável ou não quanto à legalidade e a corretude
dessas prestações de contas dos gestores públicos, mas o jeitinho brasileiro
criou uma instância que tem o poder de dar a última palavra: as casas
legislativas.
Os senhores
parlamentares, que via de regra, no Brasil, “estão entre os servidores públicos mais qualificados”, têm a
obrigação de avaliar em última instância esses processos de contas.
Os
excelentíssimos parlamentares devem se debruçar com todo cuidado sobre os
processos de milhares de páginas, cheios de termos técnicos e detalhes. Esses
processos dessas contas devem tramitar por várias comissões dessas casas
legislativas.
No
caso da Paraíba, depois de muito tempo, o TCE-PB deu parecer pela reprovação de
3 (três) contas do ex-governador CALVARINHO, que estão em ponto de serem
apreciadas pela competentíssima Assembleia Legislativa da Paraíba.
Recentemente,
um dos que mamaram nos governos de CALVARINHO teve a cara de pau de dar
entrevista expressando a sua posição de votar pela aprovação das contas do seu
amigo e aliado, por gratidão !!
Pergunta que não quer calar: quem deve
analisar contas tem direito de ter RABO PRESO ou GRATIDÃO? Você que deixou de
ter serviços essenciais prestados pelos descalabros com recursos públicos vai
aceitar esse pretenso gesto de bondade?
Deputado deve avaliar, ler, estudar, debruçar-se sobre os autos para julgar com base no interesse público, na legalidade e não usar de um mandato concedido pelo povo da Paraíba para pagar favores recebidos de ex-gestores ou locupletar-se!
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