CLIMA DE GUERRA NA SALA DE AULA
Vivemos em uma sociedade que se demonstra claramente incompetente para estabelecer limites para uma juventude cada vez mais clamorosa por liberdades sem a natural assunção das suas consequências. Estamos perdidos na tarefa de educar nossos filhos e alunos. A luta pela sobrevivência e pela garantia das “necessidades” impostas por uma sociedade de consumo, nos leva ao fundo do poço na árdua tarefa de formar as gerações futuras. Há apenas algumas décadas, os pais tinham mais tempo para dedicar à criação das suas proles. Hoje, as crianças estão por conta própria, em creches ou nas mãos de babás ou profissionais congêneres. Simplesmente os pais não têm mais tempo para dedicar ao acompanhamento do crescimento dos seus filhos. Nesse contexto, observa-se uma crescente complexidade na relação docente-discente que vem desafiando educadores na difícil tarefa de fazer com que tenhamos parâmetros justos de compreensão, métricas corretas de avaliação, critérios razoáveis que balizem um rel